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sábado, 19 de janeiro de 2008

O mal existe?

Já faz um certo tempo que recebi do meu pai, por e-mail, este interessante texto...
Um professor ateu desafiou seus alunos com esta pergunta:
- Deus fez tudo que existe?
Um estudante respondeu corajosamente:
- Sim, fez!
- Deus fez tudo, mesmo?
- Sim, professor - respondeu o jovem.
O professor replicou:
- Se Deus fez todas as coisas, então Deus fez o mal, pois o mal existe, e considerando-se que nossas ações são um reflexo de nós mesmos, então Deus é mal.
O estudante calou-se diante de tal resposta e o professor, feliz, se vangloriava de haver provado uma vez mais que a Fé era um mito.
Outro estudante levantou sua mão e disse:
- Posso lhe fazer uma pergunta, professor?
- Sem dúvida - respondeu-lhe o professor.
O jovem ficou de pé e perguntou:
- Professor, o frio existe?
- Mas que pergunta é essa? Claro que existe, você por acaso nunca sentiu frio?
O rapaz respondeu:
- Na verdade, professor, o frio não existe. Segundo as leis da Física, o que consideramos frio, na realidade é ausência de calor. Todo corpo ou objeto pode ser estudado quando tem ou transmite energia, mas é o calor e não o frio que faz com que tal corpo tenha ou transmita energia. O zero absoluto é a ausência total e absoluta de calor, todos os corpos ficam inertes, incapazes de reagir, mas o frio não existe. Criamos esse termo para descrever como nos sentimos quando nos falta o calor.
- E a escuridão, existe? - continuou o estudante.
O professor respondeu:
- Mas é claro que sim.
O estudante respondeu:
- Novamente o senhor se engana, a escuridão tampouco existe. A escuridão é na verdade a ausência de luz. Podemos estudar a luz, mas a escuridão não. O prisma de Newton decompõe a luz branca nas várias cores de que se compõe, com seus diferentes comprimentos de onda. A escuridão não. Um simples raio de luz rasga as trevas e ilumina a superfície que a luz toca. Como se faz para determinar quão escuro está um determinado local do espaço? Apenas com base na quantidade de luz presente nesse local, não é mesmo? Escuridão é um termo que o homem criou para descrever o que acontece quando não há luz presente.
Finalmente, o jovem estudante perguntou ao professor:
- Diga, professor, o mal existe?
Ele respondeu:
- Claro que existe. Como eu disse no início da aula, vemos roubos, crimes e violência diariamente em todas as partes do mundo, essas coisas são o mal.
Então o estudante respondeu:
- O mal não existe, professor, ou ao menos não existe por si só. O mal é simplesmente a ausência de Deus. É, como nos casos anteriores, um termo que o homem criou para descrever essa ausência de Deus. Deus não criou o mal. Não é como a Fé ou o Amor, que existem como existe a Luz e o Calor. O mal resulta de que a humanidade não tenha Deus presente em seus corações. É como o frio que surge quando não há calor, ou a escuridão que acontece quando não há luz.

Autor: Desconhecido

quinta-feira, 17 de janeiro de 2008

Pra não dizer que não falei das flores (Geraldo Vandré)

Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Nas escolas nas ruas, campos, construções
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Vem, vamos embora, que esperar não é saber
Quem sabe faz a hora, não espera acontecer
Pelos campos há fome em grandes plantações
Pelas ruas marchando indecisos cordões
Ainda fazem da flor seu mais forte refrão
E acreditam nas flores vencendo o canhão
Há soldados armados, amados ou não
Quase todos perdidos de armas na mão
Nos quartéis lhes ensinam uma antiga lição
De morrer pela pátria e viver sem razão
Nas escolas, nas ruas, campos, construções
Somos todos soldados, armados ou não
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Somos todos iguais braços dados ou não
Os amores na mente, as flores no chão
A certeza na frente, a história na mão
Caminhando e cantando e seguindo a canção
Aprendendo e ensinando uma nova lição....


terça-feira, 15 de janeiro de 2008

Os ouvidos fecham e os lábios lecrimejam

Acordar e olhar pela janela que nada havia para ser olhado.
Não conseguir ver o sol
Por que hoje amanheceu nublado.
O nublar das chamas que estão a queimar
Quem vai apagar aquela nova luz
que por ventura veio apagar o seu dia???

Revestir aquele vestido que manchou a noite
Relembrar o estilo que lhe transtornou.
Ver e sugar o intimo estigante
Gospir aquilo que nos era amargurante.

Em meio de todo barulho
o choro fraco do menino que estilhaçado estava no chão
seus braços sujos em meio sangue
tua boca em meio suspiro.

Tua languida mão se estirava
E onde está??? Onde está???
O que precisava não precisa mais
Uma leve vida já se foi.

Cai o entardecer
O corpo que era leve no amanhecer
cai em quarto escuro de solidão sedimentar
rodeada de uma família.
Com fome do que não vivia.

Era sua a briga??
Se não era passa a ser.
O dia que escureceu,
um dia iradiará com o sol na vidraça
para aqueles que viram
Tamparam os ouvidos para o choro
Mas aqui mostrasse com briga as lágrimas nos lábios.

Juliana Perez

domingo, 13 de janeiro de 2008

O falatos em nossas mãos

Digamos de passagem que muitas coisas que hoje vemos prontas, um dia teve muita discussão para que viesse ser elaborada.
Embora não percebamos, as palavras que fluem de nossas mão e nossa boca, podem fazer tantos estragos quanto muita benfeitoria, cada tonalidade e significado que damos ao que transmitimos terá uma maneira a ser entendida a quem estiver recebendo a mensagem.
Soar palavras se torna muito fácil quando aprendemos solta-las, mas às vezes nos esquecemos que não há como recolhe-las de volta.
Quem ouve, nem sempre quer ouvir o que está lhe sendo transmitido, e esse mesmo que ouve, pode entender como pode não entender o que foi falado. E a cada palavra que se é escutada, escuta-se pelo simples fato natural de ser, mas a compreensão, aí a fala já se modifica. As discussões que tem em princípio uma ação a ser construída, não pode ficar apenas em fatos naturais, mas em modificações, adaptações e lapidações em conceitos para que este se aprimore.

A cada ato feito, com palavras podemos descrever.

Este ano é um ano de marca política, onde os sanguinários dos "reais" entram numa ativa de dores sociais, em que verdades somem para que a ludibriação dos que não compreendem suba ao consciente alienado. O cuidado com os fatos que serão falados terá que ser redobrado, pois as conseqüências estão em nossas mãos, na mão do povo político, no político povo, do povo e do político.

Sejam Bem Vindos!!!

Soltem seus pensamentos com toda a sua lábia maquinante para este ouvido brilhante!