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sexta-feira, 24 de julho de 2009

Pacato Cidadão - Skank

Oh! Pacato Cidadão!
Eu te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia
Mas a guerra todo dia
Dia a dia, não...

E tracei a vida inteira
Planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia
E em tecnologia
Agora à luz do sol...

Pacato Cidadão!
É o Pacato da Civilização
Pacato Cidadão!
É o Pacato da Civilização...

Oh! Pacato Cidadão!
Eu te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia
Mas a guerra todo dia
Dia a dia, não...

E tracei a vida inteira
Planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia
E em tecnologia
Agora à luz do sol...

Pra que tanta TV
Tanto tempo pra perder
Qualquer coisa que se queira
Saber querer
Tudo bem, dissipação
De vez em quando é "bão"
Misturar o brasileiro
Aaaaai!
Com alemão
Pacato Cidadão!
É o Pacato da Civilização...

Oh! Pacato Cidadão!
Eu te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia
Mas a guerra todo dia
Dia a dia, não...

E tracei a vida inteira
Planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia
E em tecnologia
Agora à luz do sol...

Pra que tanta sujeira
Nas ruas e nos rios
Qualquer coisa que se suje
Tem que limpar
Se você não gosta dele
Diga logo a verdade
Sem perder a cabeça
Sem perder a amizade...

Pacato Cidadão!
É o Pacato da civilização
Pacato Cidadão!
É o Pacato da civilização...

Oh! Pacato Cidadão!
Eu te chamei a atenção
Não foi à toa, não
C'est fini la utopia
Mas a guerra todo dia
Dia a dia, não...

E tracei a vida inteira
Planos tão incríveis
Tramo a luz do sol
Apoiado em poesia
E em tecnologia
Agora à luz do sol...

Consertar o rádio
E o casamento é
Corre a felicidade
No asfalto cinzento
Se abolir a escravidão
Do caboclo brasileiro
Numa mão educação
Na outra dinheiro...

Pacato Cidadão!
É o Pacato da Civilização

PSOL ENTRA COM REPRESENTAÇÃO CONTRA O PREFEITO ZEZINHO BRESSANE E A AUTO ÔNIBUS MORATENSE

Com indignação e repúdio ao Cartão Eletrônico Escolar, implantado em junho pela concessionária de transporte público coletivo, a famigerada “moratense”, o Partido Socialismo e Liberdade – PSOL entrou no ministério público com uma representação contra essa empresa, “moratense”, e contra o atual prefeito, no dia sete de julho de 2009.
Isso porque o referido Bilhete Eletrônico Escolar tem como slogan “comodidade e segurança”, mas só trás transtorno e mais gastos aos estudantes, já que limita o horário de uso ao horário de estudo e a quantidade de passagens diárias. Esse cartão tem como únicos intuitos aumentar os lucros da empresa concessionária e prejudicar todos os estudantes moratenses.
Todos sabem que o processo educacional não está ligado apenas em ir e voltar à escola/universidade, portanto não é justo, nem racional, limitar o uso do cartão escolar aos horários aos horários em que os estudantes estão matriculados. Tais limitações impostas pela empresa concessionária não levam em consideração que os estudantes são estudantes em qualquer horário e que precisam freqüentar atividades culturais, bem como fazer pesquisas em bibliotecas para completar o processo de aprendizagem.
O prefeito é responsável pelo transporte público coletivo e há uma responsabilidade que não está sendo assumida por ele. Já que o que se vê é, sem dúvida, uma atitude de favorecimento da empresa de transporte para gerar lucros exorbitantes e não para prestar um serviço que atenda as necessidades da população. A responsabilidade do prefeito é para com os moratenses (cidadãos) e não para com a moratense (empresa concessionária de transporte coletivo), mas o nosso prefeito ainda não sabe disso. Aliás, pelo seu antigo mandato, vê-se que ele nunca soube ou que não quer olhar para as necessidades do povo moratense por ter outros interesses.
A representação que o PSOL fez, diretamente na Promotoria de Justiça, requer que o Ministério Público tome providências, com urgência, e que acabe imediatamente com a limitação de horário para a utilização do cartão eletrônico escolar, para que o estudante moratense possa exercer seu direito ao transporte público e que, através de medidas judiciais, responsabilize o prefeito do município de Francisco Morato, por se omitir e ser conivente diante da iniciativa da empresa concessionária, trazendo prejuízos a todos os estudantes moratenses.
É, mais uma vez, uma parcela da população moratense sendo prejudicada pelas mazelas dos acordos espúrios de bastidores e politiqueiros e pelo descaso total dos nossos governantes. Por isso, é preciso que todos os estudantes se unam agora, na volta às aulas, para protestar contra tal abuso e pelo direito à meia-passagem do estudante moratense.


Professor Daniel Perez

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Rodeio em Francisco Morato


Já estão nas ruas os cartazes divulgando a próxima atrocidade cultural de nossa cidade, uma nova agressão aos animais, à integridade moratense, ao bolso dos trabalhadores de nossa cidade. Está para vir a empreiteira dos rodeios, com o apoio e o trabalho da administração pública.
O “Rodeio Show” já está sendo divulgado e “será realizado” nas proximidades da Escola Chácara Camponesa, diz-se que há algum tempo a escola vinha solicitando que a prefeitura fizesse uma passagem e limpeza no meio do terreno para segurança dos alunos. Mesmo na troca de governo, este pedido não tinha sido atendido.
O Terreno que “abrigará” o Rodeio, descobriu-se que é particular. Nesse terreno está havendo intervenções na prefeitura com a “benfeitoria” de limpeza na área para abrigar o Rodeio. Será mesmo necessário a prefeitura intervir em uma área particular para um evento de tamanho volume financeiro? Porque ao invés do governo municipal investir nas áreas públicas está investindo na área privada? Será que o dono deste terreno está envolvido com o Rodeio? Será mais um a se beneficiar dos recursos públicos para fins pessoais? Será que o dono deste terreno desconhece os crimes ao meio ambiente e a agressão aos animais que ocorrem em um rodeio?
O Projeto de Lei n.º4.495/98 que regulamenta os rodeios no País, permitindo o uso de sedem e esporas no rodeio, aprovado no senado por autoria do Dep. Jair Meneghelli (PT-SP), onde pelo mesmo foi criada a lei que equiparou o peão de boiadeiro a atleta profissional, que entrou em vigor em abril de 2001, tiveram três senadores a discursar contra, sendo eles Heloísa Helena, Lauro Campos e Tião Viana. A Heloísa Helena e Tião Viana formularam uma emenda para tais leis visando coibir a utilização de instrumentos que causem dor e sofrimento aos animais, que por razões desconhecidas não foi aceita.
Rodeio em Francisco Morato não convém com as questões culturais e sociais da cidade. Nós, em Francisco Morato, não temos motivos nem coerência para apoiar um Rodeio, que é mais uma forma de agredir os moradores desta cidade apunhalando as costas dos que humildemente pagam os impostos, mutilando os animais com extrema crueldade não dando valor a essas vidas. Onde está o respeito pelos cidadãos? Onde está o respeito pelo Meio Ambiente? Onde está o respeito pelos animais? Onde está o respeito pelos Seres Vivos? Se não respeitam nem a vida dos animais, como serão capazes de respeitar a vida dos moradores?
Não devemos nos entregar a mais uma tentativa de “pão e circo”, nos entregar a shows musicais que poderiam ser feitos fora de tanta crueldade. Estão mais uma vez utilizando do imposto que humildes moradores se esforçam para pagar, para a violência e o desrespeito para com os seres vivos e você caro cidadão oprimido proletariado moratense.

Juliana Perez
Secretaria Financeira – PSOL Francisco Morato

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Trecho de "Além do Bem e do Mal"

Na medida em que sempre, desde que existem homens, houve também rebanhos de homens (Clãs, comunidades, tribos, povos, Estados, Igrejas), e sempre muitos que obedeceram, em relação ao pequeno número dos que mandaram - considerando, portanto, que a obediência foi até agora a coisa mais longamente exercitada e cultivada entre os homens, é justo supor que a via de regra é agora inata em cada um a necessidade de obedecer, como uma espécia de consciência que diz : "Você deve absolutamente fazer isso, e absolutamente se abster daquilo", em suma, "você deve". Esta necessidade procura saciar-se e dar um conteúdo à sua forma, nisso ela agarra em torno, conforme sua força, impaciência e tensão, de modo pouco seletivo, como um apetite cru, e aceita o que qualquer mandante - pais , mestres, leis, preconceitos de classe, opiniões públicas - lhe grita ao ouvido. A singular estreiteza da evolução humana, seu caráter hesitante, lento, com freqüência regressivo e tortuoso, deve-se a que o instinto gregário da obediência é transmitido mais facilmente como herança, em detrimento da arte da autonomia."

Nietzsche, Além do Bem e do Mal, Aforismo.